nao perda a hora

quarta-feira, 1 de junho de 2011

TWINKLE BROTHERS



Formada em 1962, os Twinkle Brothers  são uma lendária banda de reggae jamaicana. Oriundos dos guetos de Falmouth, na paróquia de Trelawny (costa norte da Jamaica), os seus membros originais são os irmãos Norman (voz e tambores) e Ralston Grant (voz e guitarra rítmica), aos quais se juntam posteriormente Karl Hyatt (voz e percussão), Derrick Brown (baixo), Eric Bernard (piano) e Albert Green a.k.a. Bongo Asher (congas e percussão).
Norman e Ralston cedo começam a cantar no coro da igreja local, onde aprendem a tocar instrumentos. Sem dinheiro para comprá-los, faziam-nos a partir de latas, garrafas de plástico e linhas de pesca e com apenas 6 e 8 anos, respectivamente, já davam concertos.
Após a independência da Jamaica, em 1962, os Twinkle Brothers começam a participar nos então criados, festivais Pop and Mento. Esta competição começava por ser a nível da paróquia, passando ao regional e finalmente ao nacional. Logo no primeiro ano vencem a nível da sua paróquia, onde são campeões durante seis anos consecutivos, até 1968. À terceira tentativa, em 1964, vencem a competição regional e chegam às finais nacionais, em Kingston, onde vencem tanto na categoria de “grupo”, como Norman na de “solo”. Desde então passam a dominar a competição, coleccionando inúmeras medalhas.
Em princípios dos anos 60 juntam-se a uma banda da sua cidade natal, os The Cardinals, com a qual fazem o circuito de hotéis da ilha.
Em meados da mesma década, os Twinkle Brothers decidem tentar a sua sorte na capital junto das mais conceituadas produtoras nacionais como a Coxsone, a Prince Buster, a Beverly´s e a Treasure Isle, nomeadamente. O primeiro a gravar é Norman, com o tema Somebody Please Help Me (1966), produzido por Leslie Kong, na Beverly´s. Um ano depois segue-se o primeiro single enquanto grupo, Matthew and Mark, gravado por Duke Ried na Treasure Isle.
Entre o final da década de 60 e o início dos anos 70, a banda volta a fazer o circuito de hotéis da ilha, tocando então uma mistura de calipso, soul, pop, e soft reggae. 
Em 1970 participam no Jamaica Festival Song e ficam em terceiro lugar, atrás de Hopeton Lewis e dos Jamaicans, ambas bandas da Treasure Isle, na altura pertencentes à produtora Jack Pot, de Bunny Lee, com quem passam a gravar no mesmo ano. A projecção ganha nesta competição abre-lhes as portas de produtoras como a Dynamic Sounds, a Federal Records, a Sun Shot e a Upsetter, de Lee Scratch Perry.
É também no ano de 1970 que criam a sua produtora, a Twinkle Music. Financiando as suas sessões essencialmente com o dinheiro ganho por Norman enquanto artista a solo e começam a auto-produzir-se. Além dos Twinkle Brothers, Norman também produz para outros artistas na década de 70.
Durante os anos de 1973 e 1974 trabalham com Phil Pratt e produzem singles como Friends, No Big Thing e Do Your Own Thing. 
Em 1975 é finalmente lançado o seu aclamado álbum de estreia, Rasta Pon Top, temas como Give Rasta Praise e Beat Them Jah Jah, fazem com que o álbum resulte num estrondoso sucesso. 
Pouco depois Norman junta-se à Sonny Bradshaw Band (de Dean Fraser) para uma digressão à Guatemala. É também em meados dos anos 70 que Norman abre a sua própria record store em Falmouth.
Em 1976 é lançado o seu segundo álbum, Do Your Own Thing (também lançado em 1977 com o nome Miss Labba Labba), que vem realçar as raízes soul da voz de N
Em 1977 os Twinkle Brothers assinam contracto com a Virgin Records´ Frontline, com quem produzem os bem sucedidos álbuns Love, Praise Jah e Countrymen, que nos trouxeram talvez os seus maiores êxitos, como o úlltimo que conta com os famosos singles “Never Get Burn”, “Since I Threw the Comb Away “e “Jah Kingdom Come”. 
orman. 
Após a banda terminar a sua ligação à Virgin, Norman muda-se para Inglaterra onde prossegue uma carreira a solo. Mantendo o nome Twinkle Brothers, continuando a produzir com regularidade, sobretudo na sua produtora. 
Em 1980, quando Jacob Miller falece, Norman junta-se aos Inner Circle, com quem ainda chega a fazer algumas digressões. A experiência não dura e rapidamente volta aos Twinkle Brothers.
Entre 1980 e 1986 gravam mais 10 álbums incluindo a gravação de um álbum ao vivo em pleno Reggae Sunsplash (1982) e a série Dub Massacre (1983, 1984, 1985)
No final da década de 70, Norman havia ainda trabalhado com Jah Shaka, produzindo alguns dubplates para mais tarde gravar dois discos com ele: The Right Way (1984) e Rasta Surface (1991). O álbum dos Twinkle Brothers, Underground (1982) também tinha partes com Jah Shaka. Foi também a Twinkle Riddim Section que apoiou Jah Shaka no seu álbum Revelation 18.
Em 1986 os Twinkle Brothers vão até à Polónia, para um episódio marcante na sua carreira. Aí juntam-se e gravam com um grupo de folk local, os Trebunia Tutki, resultando numa fusão entre reggae e música folclórica tradicional dessa zona. Desta improvável parceria resultaram alguns álbuns, entre os quais o Higher Heights (1988), que foi nº1 das tabelas de world music durante semanas a fio. 
No final da década de 70, Norman havia ainda trabalhado com Jah Shaka, produzindo alguns dubplates para mais tarde gravar dois discos com ele: The Right Way (1984) e Rasta Surface (1991). O álbum dos Twinkle Brothers, Underground (1982) também tinha partes com Jah Shaka. Foi também a Twinkle Riddim Section que apoiou Jah Shaka no seu álbum Revelation 18.
Em 1986 os Twinkle Brothers vão até à Polónia, para um episódio marcante na sua carreira. Aí juntam-se e gravam com um grupo de folk local, os Trebunia Tutki, resultando numa fusão entre reggae e música folclórica tradicional dessa zona. Desta improvável parceria resultaram alguns álbuns, entre os quais o Higher Heights (1988), que foi nº1 das tabelas de world music durante semanas a fio. 
Os Twinkle Brothers contam hoje com mais de 60 álbuns e inúmeros singles (de entre originais, reedições e compilações). Muito requisitada, a banda conta já com diversas tournées pelos Estados Unidos, Europa e África, além de participações em grandes festivais como o Rototom, o Bob Marley Days, o Reggae on the River, o Sunsplash, o Hemp Festival e o Monterey Bay Reggae Fest, entre muitos outros.
Nunca tocaram no BRASIL, talvez fosse a hora de sermos agraciados com esse autêntico concerto de reggae e ter a satisfação de ver de perto, estes que como muitos outros ainda vivos e na ativa ajudaram a formatar o que hoje chamamos de reggae music e que está ajudando muitos a ganharem dinheiro se dizendo REGGAE. Muito amor
----------------------------------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário