nao perda a hora

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DON CARLOS


O dia 29 de Junho de 1952 teve um brilho especial. Nascia Euvin Spencer, no distrito de Waterhouse - Kingston - Jamaica. Don Carlos, como é mais conhecido pelos seus fãs teve uma infância bastante difícil. O local onde o ídolo nasceu (o mesmo que ainda mora), era marcado pela criminalidade (às 6 da tarde, nem os Taxis se arriscavam a trafegar). Don Carlos ganhou o apelido de "Don" (que significa na Jamaica alguém respeitado, temido) graças à popularidade conquistada na comunidade, onde mesmo com a violência amedrontando toda a população, ele caminhava pelas ruas em qualquer horário sem ser importunado.
Em 1965, Don Carlos fez a sua primeira gravação no "Federal Studios" em Kingston. O artista ganhou fama internacional a partir de 1983, quando o DJ Ken Williams começou a promover shows com outros grandes nomes como Eek a Mouse e Chalice para milhares de pessoas no Colégio de Manhattan em Nova York. Desde então a sua música o levou à África, Europa, América do Sul, Estados Unidos e muitas ilhas nos Oceanos Atlântico e Pacífico.
Além da carreira solo, Don Carlos fez grande sucesso como vocalista do grupo Black Uhuru, trio formado em 1974 com Duckie Simpson e Rudolph Dennis. No entanto, com a primeira formação do Uhuru, Carlos só gravou um single, muito raro entre os colecionadores de Reggae de hoje. O artista só retornou ao Black Uhuru em 1990 e gravou dois álbums: "Now" e "Iron Storm", tendo logo após voltado à sua carreira solo. Carlos diz que a inspiração para a sua música é o mundo pelo qual ele viajou e conheceu diversas pessoas onde pôde desenvolver sua educação e cultura. Don Carlos canta o otimismo em suas músicas levando aos ouvintes uma mensagem de respeito sempre

Maxi Priest


Considerado um dos cantores internacionais mais populares de reggae desde Bob Marley, as influências pop e de R&B moderna, não o ajudaram a ser muito aceito pelos puristas de reggae, mas o ajudaram a ter um estilo forte e diferente que o encaminharam para o top das listas transatlânticas com "Close to You."
Algumas vezes ele fugia muito de suas raízes de reggae para poder alcançar algo híbrido e com muito estilo, mas a sua voz era como suave como a seda, o que era ideal para que ele pudesse transmitir um material muito romântico e sofisticado; e sua melhor música era tão sensual quanto cheio de alma.
Maxi nasceu em 10 de junho de 1962, com o nome Max Elliott, na área de Lewisham em Londres. Ele foi o oitavo de nove crianças, com pais que haviam emigrado da Jamaica anos antes de seu nascimento. Sua mãe era muito ativa na igreja Pentecostal, e por isso a família sempre cantou músicas evangélicas junta; depois Maxi se converteu ao Rastafarianismo, quando mudou seu nome para Maxi Priest. Ele trabalhava como carpinteiro quando foi chamado para construir uns alto-falantes para o prominente sistema de som Saxon Internacional. Não durou muito para que seus contatos percebessem que ele também podia cantar, e logo depois ele estava participando ao vivo em shows em salões de baile. Em 1984 ele e Paul "Barry Boom" Robinson coproduziram "Mi God Mi King" de Phillip Levi, o primeiro single nascido no Reino Unido que chegou a ser número um na Jamaica.
Em 1985, Priest assinou com a Virgin Records e lançou seu primeiro álbum You’re Safe. Um álbum de reggae mais tradicional que os seguintes, continha uma produção de Robinson e um suporte instrumental ao vivo da banda Caution, com a música "In the Springtime" virando um hit no Reino Unido. Seu próximo lançamento, em 1986, Intentions, trouxe dois outros sucessos no Reino Unido, "Strollin’ On" e uma interpretação de Van Morrison, "Crazy Love." Entretanto, foi quando Maxi foi produzido por Sly-Robbie que realmente ele teve sua grande subida; seu 30 Top cover do Cat Stevens, "Wild World," lhe forneceu seu primeiro hit americano, e seu outro cover, "Some Guys Have All The Luck" do Robert Palmer o deixou em cima nas listas no Reino Unido. Em outros lugares, ele abraçou os sons do rock romântico mais do que nunca, e fez até uma rara parada na consciência social com o dueto "How Can We Ease The Pain?" de Beres Hammond.
Então, super famoso no Reino Unido, e no seu caminho aos E.U.A., Maxi lançou o que seria o seu mais vendido álbum, Bonafide. Lançado em 1990, subiu nas listas com a música "Close to You" que foi muito influenciada pelo Soul II Soul, que acabou chegando no número um nos E.U.A.. As próximas, "Just a Little Bit Longer" e " Space in my Heart" não duplicaram o mesmo sucesso, mas "Peace Throughout the World" e "Human Work of Art" ficaram muito conhecidas na Grã-Bretanha. A coleção que virou hit Best of Me saiu rápido em 1991, e logo depois trabalharam com Shabba Ranks para fazerem o hit the boate "House Call," e nãao muito antes de um dueto com Roberta Flack, "Set the Night to Music" subiu para as dez melhores nos E.U.A.. Todavia, seu próximo álbum, Fe Ral, de 1992, teve uma saída sólida, mas foi uma decepção comercial, e os singles "Groovin’ in the Midnight" ou o dueto com Shaggy "One More Chance" não tiveram muito impacto. Depois de fazer uma parte no filme Scam, Maxi tirou umas férias da gravação por alguns anos para poder concentrar em lançar sua própria gravadora, Dugout.
Mas Maxi voltou em 1996, com Man With the Fun, o álbum mais misto de seu catálogo até hoje. A canção do álbum "That Girl," outro dueto com Shaggy, ficou nos Top 20 nos E.U.A. e no Reino Unido. Mesmo tendo um sabor de bailes, a maior parte do álbum não sustenta o lado do rock romântico que Maxi sempre teve preso ao seu nome. Esta tendência continuou no álbum de 1999, Combination, que era focado, predominantemente, em hip-hop e baladas suaves.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Maskavo


Toda banda tem como propósito divulgar e poder viver de sua música, alcançar um público fiel, tocar em grandes eventos e ser reconhecido publicamente por sua carreira. É assim que define-se a banda Maskavo: uma banda que traz em sua trajetória a busca por seu espaço e identidade na música brasileira. Antes de ter em sua formação Marceleza (voz), Prata (guitarra), Bruno Prieto (baixo) e Quim (bateria e programação), a Maskavo já foi o hepteto conhecido como Maskavo Roots, banda que surgiu em 1993 e foi uma das revelações brasilienses do selo Banguela em 1994. Depois de gravar 3 discos e espalhar pelo país sucessos como Tempestade, Djorous e Até de Manhã a banda teve como revés a saída de seu vocalista Marcelo Vourakis em 1998. Em 1999 com um novo contrato com a DeckDisk, a banda busca um novo vocalista enquanto prepara seu 4 disco. Marceleza, ex- Leões de Judah, uma espécie de autoridade regueira em Brasília, foi escolhido para gravar o disco Já, de 2000. O disco trás em seu repertório a música Um Anjo do Céu, que estourou nas rádios de todo o país e fez com que a banda realizasse uma bem sucedida turnê que durou um ano e meio. Porém, antes de caírem na estrada mais um revés. Marrara resolve sair da banda após gravar o disco. Como alternativa, Prata e Quim chamam Bruno Prieto, ex-Os The Everaldos, para acompanhá-los na turnê. A união entre a nova formação fica evidente nas apresentações ao vivo da banda que vão se tornando populares na Região Sul do país e interior de São Paulo. Com a segunda música de trabalho Quero Ver, a Maskavo entra em sua melhor forma até então, com um belo desempenho tanto na mídia como em suas apresentações. Em Setembro de 2001, a banda entrou em estúdio depois de mais de 150 shows para gravar seu 2 disco intitulado ASAS, já contando com a formação atual. A banda ficou 35 dias em estúdio, alternando horas de gravação e shows nos finais de semana, até que completasse seu trabalho. Do novo disco lançaram ainda em 2001 Mais Linda, música que virou o ano trazendo muita sorte e novas perspectivas para o ano que estava por vir. E foi com o lançamento de ASAS, música tema do disco, que a banda conseguiu realizar mais um de seus sonhos: tocar no Festival Planeta Atlântida RS. Agora o ano já está em seu primeiro trimestre e há muito trabalho a ser feito. A Maskavo já tem novos planos e está começando sua turnê de divulgação do novo disco desejando a todos muita paz e felicidade e esperando levar sua música para todos os cantos do país.


BAIXAR CD  Maskavo Roots



Bunny Wailer


O ano de 1995 ficou marcado entre os fãs do reggae como o do cinqüentenário de Bob Marley. Em 97 foi a vez de Bunny Wailer, o mais jovem dos três Wailers originais (Bob Marley, Bunny Wailer e Peter Tosh) e o único ainda vivo. O mais discreto integrante do grupo que levou a mensagem do ritmo jamaicano para os cinco continentes completou 50 anos em abril de 97, recebendo justas homenagens por sua vida e obra devotadas ao reggae e à filosofia rastafari. Para começar, Bunny Wailer levou o seu terceiro Grammy (o maior prêmio concedido pela indústria fonográfica) pelo monumental CD duplo "Hall of Fame: Tribute to Bob Marley’s 50th Anniversary", em que ele desfilou cinquenta clássicos compostos pelo rei do reggae. Também está previsto o lançamento de sua biografia, com o nome provisório de "Old Fire Sticks", que está sendo finalizada pelo jornalista e pesquisador americano Roger Steffens, um nome que é garantia de quantidade e qualidade de informação.
Neville O’Riley Livingstone - seu nome de batismo - nasceu no dia 10 de abril de 1947, na Jamaica. Conheceu Bob Marley ainda criança e a amizade entre eles ficou mais forte depois que a mãe de Marley, Cedella Booker, se tornou companheira do pai de Bunny, Toddy Livingstone. Os dois amigos se tornaram irmãos e continuariam se tratando assim até a morte do maior ídolo da música jamaicana, em 1981. A carreira musical dos dois também se cruzou desde o início. Um ano depois de gravar o seu primeiro compacto, "Judge Not", Bob Marley formaria com Bunny, Peter e outros amigos do gueto o grupo The Wailers, que se destacaria nos anos seguintes entre as dezenas de grupos que se formaram naquela época na ilha caribenha.
Depois de ficar quase dez anos nos Wailers (trabalho interrompido por um ano, quando ele foi preso injustamente por porte de maconha em 67), Bunny Wailer gravaria o primeiro compacto solo,"Search for Love", pelo seu selo independente, Salomonic Records. Ao mesmo tempo os Wailers assinavam o contrato com a gravadora anglo-jamaicana Island Records e começavam a sua carreira internacional. No final deste mesmo ano lançariam o álbum "Catch a Fire", atraindo a atenção da imprensa mundial e levando o grupo a uma estafante turnê pela Europa no início de 73. Depois de um descanso na Jamaica, deveriam voltar para a estrada, dessa vez indo para os Estados Unidos, mas Bunny se recusou a viajar. Ele já estava comprometido seriamente com a religião rastafari e não desejava ficar tanto tempo afastado de sua fazenda e de seus rituais. Ele acabou se desligando dos Wailers, no que seria seguido por Peter Tosh alguns meses mais tarde, após a participação de ambos no álbum "Burning". Era o começo de uma nova fase para Bunny Wailer, em que ele lançaria seus trabalhos em estúdio com regularidade, mas dificilmente se apresentaria fora da Jamaica.
O seu primeiro LP solo, "Blackheart Man" (Island Records - 1976), é hoje aclamado como uma obra-prima do roots reggae e é por muitos considerado como o seu melhor trabalho, ao lado de "Liberation" (Shanachie Records - 1987). A produção posterior manteria a qualidade, mas os seus trabalhos mais populares foram os álbuns realizados em homenagem aos Wailers. Chamando para si a responsabilidade de manter vivo o legado do grupo, gravou "Sings The Wailers", "Time will Tell" e "Hall of Fame", ganhando o Grammy de melhor disco de reggae pelos dois últimos (o outro Grammy foi pela coletânea de compactos "Crucial! Roots Classics", lançada em 94).
Do alto de seus 50 anos, o rastaman Bunny Wailer é hoje um dos maiores nomes do reggae mundial, sempre a lembrar os seus companheiros da importância das raízes na música. Este é um recado que parece estar sendo compreendido pela nova geração do ritmo, atualmente empenhada retomar o sentimento e a arte original do reggae, mantendo o ritmo que tanto amamos como uma força viva e atuante no cenário musical do terceiro milênio.
Dubdisco
Hall Of Fame
Protest
Retrospective
Crucial! Roots Classics
Blackheart Man
Communication
Sings The Wailers
Just Be Nice
Winning Combinations

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eric Donaldson


Ele é um dos maiores ídolos da massa reggueira do Maranhão e outros estados onde o reggae é a lei. Estamos falando do grande ídolo Eric Donaldson, que completou 57 anos em 2004.
Nascido em 11 de junho de 1947, Eric Donaldson é Considerado o rei dos festivais da Jamaica, tendo ganhado 5 edições do Jamaica Festival Song Competition com a sua característica voz em falseto. A primeira foi em 1971, com a canção que o lançaria para o mundo do reggae: 'Cherry Oh Baby', que já ganhou inúmeras versões, incluindo uma do UB40 e outra dos Rolling Stones (que viviam a sua fase reggueira na metade da década de 70).
Donaldson começou a sua carreira em 1964, fundando no ano seguinte o grupo The West Indians, junto com os parceiros Leslie Burke e Hector Brooks. O grupo lançou alguns compactos, inclusive com Lee Perry ('Oh Lord'), mudou o nome para The Kilowatts e gravou para Lloyd 'Matador' Daley, sem sucesso, o que acabou causando o rompimento do trio. Depois de gravar algumas faixas solo, Donaldson se inscreveu no festival já citado com 'Cherry Oh Baby' e o venceu.
Parecia que sua carreira iria deslanchar, o compacto da música vencedora vendeu mais de 50000 cópias, passou a gravar com produtores da pesada como Bunny Lee, mas as coisas se encaminharam de modo diferente. Recusando-se a cumprir a rotina estafante das turnes e das gravacoes anuais, Donaldson passou a gravar esporadicamente, sempre com relativo sucesso, voltando a vencer o Jamaica Festival Song Competition em 1977, 1978, 1984 e 1993.
Nesta década de 90 experimentou uma volta às paradas, com diversas versões para o ritmo de 'Cherry Oh Baby', inclusive uma atualização dele mesmo para a canção que o consagrou. Além do mais, ficou ciente do quanto é amado pelo povo maranhense e de outros estados próximos (sem falar na colônia maranhense no Rio e São Paulo), que dança agarradinho ao som de sucessos como 'Cinderella' e 'Land of my Birth'. Tal popularidade em outro país que não a sua Jamaica natal deve tê-lo surpreendido, mas isso não o impediu de se apresentar em São Luís, com grande sucesso. Algumas de suas pedradas foram lançadas no Brasil na coletânea da gravadora Jamaica Gold - LOVE OF THE COMMON PEOPLE. Ele hoje vive em Kent Village, na Jamaica, onde administra o 'Cherry Oh Baby Go-Go Bar'. Continua fiel ao estilo que o consagrou, sendo que um de seus últimos trabalhos lançados foi o álbum PEACE AND LOVE, de 1997, produzido por Joe Gibbs.

Filosofia Reggae


*O Reggae é Paz*, *O Reggae é Amor*, *O Reggae é Sentimento Bom*... E é com esse sentimento que apresentamos... Um brilhante trabalho que existe a cinco anos. Uma mistura de força, fé, garra e muito trabalho. Enfrentando muitas dificuldades, mas com a consciência de que somente uma palavra não entra em seu dicionário: a covardia. Demonstra-se na banda a cada dia, a cada batalha vencida. Uma banda com uma grande mistura de amor, swing e alegria.
Abrilhantam esse trabalho Denise d’Paula, Nina Roots e Dana David, três irmãs que sempre tiveram o sonho de cantar e encantar a todos com suas vozes. Desde sempre, mesmo em meio a tantas dificuldades nunca deixaram com que a chama deste sonho se apagasse. Entraram em um coral onde participaram durante um ano. Mas nem todos tinham como objetivo de vida a música como essas três jovens. Então deu-se o fim deste coral. Denise passou a se apresentar com outros grupos de diferentes gêneros musicais, somente Nina e Dana, voltaram-se aos estudos (obrigações da época). Denise então foi convidada a entrar na banda Filosofia como backing vocal, mas sem saber que o destino lhe pregaria uma grande peça, colocando em suas mãos uma grande responsabilidade. Uma grande armadilha da vida, um fato triste a colocava então como vocalista da banda. Decidiu então chamar para a banda suas irmãs para seguir com ela nesse trabalho. Sem terem nem noção onde tudo isso ia dar. O resultado não poderia ser outro, a não ser um grande sucesso merecido devido a um enorme talento vindo da força dessas vozes abençoadas. Mas esse trio de vozes passou a ser dueto, após Nina descobrir seu enorme talento na bateria. A banda aos poucos foi se destacando, ganhando espaço na mídia, conquistando a cada dia centenas de fãs. Ganhou 2 troféus como banda revelação em uma das principais casas de shows da Zona Leste, e conseguiu reunir 14 mil pessoas em um maravilhoso show. Tudo isso reflete-se em um brilhante trabalho, o 1º cd, “Real Situação”, com seu principal sucesso, a música Sentimento Bom. Depois com a vontade de deixar com que o público participasse de tudo isso, lançaram “Filosofia Reggae – Real Situação Ao Vivo”, incluindo duas faixas inéditas e 3 clipes.Desde então destacaram-se no mercado com o sucesso alcançado com a musica “Sentimento Bom “ , que colocou a banda em destaque nas principais fm’s de são Paulo , como : 105,1 fm , transcontinental fm , tropical fm e metropolitana fm. Encontram-se em estúdio em fase terminal para seu 3º cd, que promete muito mais que o 1º, pois neste estará ainda mais exposto a personalidade das meninas, pois cerca de 80% das composições são das mesmas. Levarão a todos a mensagem de paz, protesto e realidade em forma de carinho e amor com a doçura de suas vozes. Filosofia é isso aí. “Paz aos homens de bom coração!!!” Mensagem de fé: Nunca foi fácil.
Integrantes:
Denise d’ Paula - Vocal
Dana David - Backing Vocal
Nina Root’s - Backing Vocal
Discografia:
Real Situação
Real Situação (ao vivo)

domingo, 26 de dezembro de 2010

rebelution


Originalmente formado em 2004, os membros Rachmany Eric (vocal / guitarra), Matt Velasquez (vocal / guitarra), Rory Carey (teclado), Wesley Finley (bateria), e Marley D. Williams (baixo) se conheceram na faculdade, enquanto moravam em Isla Vista , uma comunidade do lado da praia de Santa Barbara (California).

Ao longo de 2004-2005, Rebelution começou a construir seu nome fazendo shows locais e acabaram por lançar um CD independente. Passaram para outro nivel quando milhares de pessoas iam assistir seus shows na Isla Vista, todas as sextas-feiras.

Rebelution lançou seu primeiro álbum "Courage to Grow" em junho de 2007. O álbum foi elogiado por suas melodias crafty, letras socialmente conscientes e musicalidade. "Courage to Grow" passou a ser muito baixado via internet e a tocar nas rádios como o Live de San Francisco 105, onde o single "Safe and Sound" fez muito sucesso. Este álbum foi escolhido no iTunes como o melhor álbum de reggae de 2007. Além disso, "Courage to Grow" chegou ao número 4 na parada Billboard Top Reggae Albums. 

Dois anos depois de seu último álbum, Rebelution lançou seu álbum completo "Bright Side of Life". Em 04 de agosto de 2009 "Bright Side Of Life" foi lançado oficialmente e dominou as paradas do iTunes, solidificando-se no primeiro lugar no gênero da música reggae, e o terceiro dos álbuns baixados nos Estados Unidos em todos os gêneros de música. O álbum chegou a No. 1 na parada Billboard Top Reggae Albums.
A banda recentemente se apresentou no Harmony Festival 2010 em Santa Rosa, Califórnia, juntamente com outras bandas bem conhecidas, como The Expendables (banda norte-americana), Slightly Stoopid e Lauryn Hill. Eles recentemente anunciaram que iriam se apresentar no All Good Music Festival, em julho de 2010.

Membros:
Eric Rachmany - Vocais e Guitarra

Marley D. Williams - Baixo
Rory Carey - Teclados
Wesley Finley- Bateria

 BAIXAR CD Rebelution - Bright Side Of Life (2009)


sábado, 25 de dezembro de 2010

jimmy cliff


Jimmy Cliffnome artístico de James Chambers, (Portmore1 de abril de 1948) é um músico jamaicano de reggae. É o menos compreendido de todos os grandes mestres do reggae, tendo sido acusado de abandonar as origens rastas, porém é respeitado por ter sido o primeiro a abrir as portas do sucesso ao reggae na Europa e no resto do mundo .A sua religião lhes causou muitos problemas na Jamaica com os rastas. Num incidente estranho, em um grande show com os Wailers em Kingston nos finais de 1975, rastas radicais, indignados com sua dedicação ao islamismo, chegaram a cuspir em sua cara. Este foi um dos motivos que o fez mudar-se para a Inglaterra.
Seu ingresso no mundo da música revela um dado curioso: Leslie Kong, proprietário de uma loja de discos, fez sucesso como produtor investindo exatamente no garoto Jimmy. Mais tarde, o mesmo Kong teria o privilégio de encaminhar Bob Marley para a sua primeira gravação. Cliff alcançou notoriedade fora da ilha por sua participação no filme The Harder They Come, produzido pela gravadora Island e protagonizado por ele e seus compatriotas Desmond Dekker, The Maytals e Melodians (os dois últimos, grupos vocais que, assim como o muçulmano Cliff, faziam uma celebração da vida mais suave e menos politizada que os Wailers).Retratando o cotidiano dos adolescentes pobres de Trench Town, os rude boys, o filme foi mais uma arma da Island para difundir o reggae pelo mundo. Tal investimento nem seria necessário: o reggae conquistaria a ilha colonizadora mais cedo ou mais tarde.
Para Cliff a oportunidade não poderia ter sido melhor. Apesar do fracasso comercial, o filme fez muito mais por seu marketing pessoal que a outra arma da Island: uma visita quase que anônima ao Brasil ainda em 1969 para participar do Festival Internacional da Canção (FIC).
Em 1980 excursionando com Gilberto Gil, lotou todos os auditórios onde pisou. Quatro anos depois ele repetiu a façanha sozinho, indo do ginásio do Corinthians, em São Paulo, ao programa do Chacrinha. Em 1990 Cliff participou do primeiro CD do Cidade Negra, na música Mensagem, feita por Ras Bernardo. Em 1991 gravou na Bahia, em Salvador, o CD Breakout, lançado em 1992. O disco contou com as participações de Olodum na música "Samba Reggae" e Araketu nas músicas Breakout e War a Africa. Em 1993 ele regravou "I Can See Clearly Now", de Johnny Nash, para a trilha do filme Jamaica Abaixo de Zero. Em 1997 ele esteve também no acústico dos Titãs cantando"The Harder They Come", recriada numa versão em português, "Querem Meu Sangue".
Em 1999 Jimmy participou do CD do grupo Olodum. Dos artistas de reggae, Jimmy é o mais (talvez o único) influenciado pela MPB. Várias de suas canções revelam esta identidade. Músicas como "Sittin' In Limbo", "Rebel In Me", "Wonderful World, Beautiful People", foram compostas aqui mesmo em suas vindas ao Brasil. Ainda que a familiaridade com o Brasil seja grande o bastante para promover esta interação, Cliff sempre esteve à vontade para cruzar o reggae com outros gêneros.
Ainda em 1964, ele deixou a Jamaica para ser cantor de Soul na Inglaterra; no começo dos anos 80, enveredou pelos lados do funk e do pop. Sempre se preocupou em renovar suas influências, extraindo do pop mundial o amálgama para catalisar uma comunhão das linhagens que circundam o universo negro.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

the gladiators



The Gladiators é uma banda jamaicana de reggae em 1968 e muito popular durante a Década de 1970.
A formação inicial da banda foi formada pelos seguintes integrantes: Albert Griffiths (vocal e guitarra), Clinton Fearon(guitarra e vocal) e Dallimore Sutherland (vocal, baixo e guitarra) e mais os irmãos Alan e Anthony Griffiths.[1]
O líder vocal e formador da banda Albert Griffiths se revezava nos vocais com Clinton Fearon e Dallimore Sutherland demonstrando a grande versátilidade do grupo. Em 1987, Clinton Fearon deixa a banda para seguir careira solo e decide morar nos Estados Unidos. A maioria das letras e interpretações são de responsabilidade de Albert.[2] O primeiro grande sucesso da banda foi a canção melódica 'Hello Carol', em 1968. Os dois álbuns mais famosos são Trenchtown Mix Up (1976) e Proverbial Reggae.

Historia da Banda

Albert , foi o fundador do grupo. Depois de alguns sucessos como o singles "You Are The Girl", em 1966, ele recrutou seus amigos de infância David Webber e Errol Grandison em 1968 para formar o grupo vocal original Gladiators. O nome do grupo teria sido sugerido por um passageiro de ônibus durante o tempo de suas primeiras gravações.
O primeiro sucesso do grupo principal foi com o single "Hello Carol" em 1968. Pouco depois, em 1969, Webber foi acometido de doença e foi substituído por Clinton Fearon, um grande amigo de Albert Griffiths.Clinton Fearon deixa os vocais da banda para seguir carreira solo da mesma forma Grandison deixou o grupo em 1973 para compromissos familiares e foi substituído por Dallimore Sutherland.


 

Gregory isaacs


Anthony Gregory Isaacs, mais conhecido como Gregory Isaacs (Kingston15 de julho de 1951 — Londres25 de outubro de 2010) foi um músico de reggae jamaicano, considerado uma das vozes mais sofisticadas do gênero.
Suas músicas se tornaram grandes clássicos do reggae romântico e em uma lista com mais de 500 discos gravados, destacam-se alguns dos mais conhecidos albúns da história da música jamaicana, entre eles: Mr. Isaacs de 1977, Slum in Dub de 1978, Soon Forward de 1979, Night Nurse, lançado em 1982.

Biografia

Em sua juventude, Gregory tornou-se veterano em concursos de talento que faziam grande sucesso na época na Jamaica. Em 1968, fez sua estréia grandando um dueto com Winston Sinclair, "Another Heartache", gravada pelo produtor Byron Lee. O single vendeu pouco e Gregory juntou-se a dois outros cantores (Penroe and Bramwell) formando o trio The Concords que teve curta duração, gravando para Rupie Edwards e Prince Buster.O trio se separou em 1970 e Gregory lança então sua carreira solo, a princípio produzindo sozinho seus discos e também gravando para Rupie Edwards. Em 1973 juntou-se a outro jovem cantor, Errol Dunkley para começarem juntos o selo African Museum e junto uma loja. Rapidamente estourou com o hit "My Only Lover", creditado como o primeiro gravação lovers rock já feita. Ele gravou para outros produtores a fim de manter o seu próprio selo, criando uma série de sucessos nos três anos que se seguiram, incluindo desde baladas até reggae roots. Entre os sucessos estão: "All I Have Is Love", "Lonely Soldier", "Black a Kill Black", "Extra Classic" e sua versão cover de Dobby Dobson "Loving Pauper". Em 1974 começa a trabalhar com o produtor Alvin Ranglin, e neste ano conquista o primeiro single no topo das paradas jamaicanas com "Love Is Overdue". Isaacs gravou para os maiores produtores jamaicanos durante toda a década de 70, incluindo Winston "Niney" Holness, Gussie Clarke ("My Time"), Lloyd Campbell ("Slavemaster"), Glen Brown ("One One Cocoa Fill Basket"), Harry Mudie, Roy Cousins, Sidney Crooks and Lee "Scratch" Perry ("Mr. Cop"). No fim dos anos 70, Gregory já se consolidava como um dos maiores cantores de reggae do mundo, viajando regularmente para os EUA e Inglaterra, e seu sucesso era comparável apenas ao de Dennis Brown e Bob Marley.
Após uma longa luta contra um câncer no pulmão, Isaacs morre em sua casa em Londres em outubro de 2010.[1]

A MORTE
O cantor jamaicano Gregory Isaacs – conhecido pela música “Night Nurse”, de 1982 – morreu na manhã desta segunda-feira (25) aos 59 anos, após uma batalha contra o câncer. De acordo com a BBC do Caribe, Isaacs – cujos apelidos eram Cool Ruler e Lonely Lover – morreu na sua casa em Londres.
Amigos disseram que ele havia sido originalmente diagnosticado com câncer no fígado, que mais tarde se espalhou. Ele deixou sua esposa, Linda, e filhos. Gregory teve uma carreira prolífica, lançando mais de 50 álbuns ao longo de quatro décadas. Seu último disco, “Brand New Me”, saiu em 2008 e recebeu críticas positivas.
Alguns dias atrás, a mulher do cantor admitiu que seu marido “não estava bem”, mas recusou-se a fazer mais comentários. O vocalista George Nooks disse que havia falado com Gregory recentemente, e contou ao jornal Jamaica Observer: “não sei o que vai acontecer, mas sei que Deus pode mudar as coisas. Minhas orações estão com Gregory

Max Romeo



Max Romeo, batizado Maxwell Livingston Smith, (Saint James, 22 de Novembro de 1947) é um músico de reggae que fez bastante sucesso em seu país natal, e no Reino Unido.Romeo foi responsável por criar um sub-gênero do reggae, denominado lyrics, onde eram cantandas as músicas com três vozes, dando uma conotação vocal mais elaborada nas mesmas. Lançou o sucesso Wet Dream.

Carreira

Saiu de casa com apenas 14 anos, onde foi trabalhar em uma plantação de Cana de açúcar em um condado da Jamaica chamado Clarendon Parish, mais precisamente no sistema de irrigação das plantações, onde começava a cantarolar para que o tempo passasse.
Em 1965 juntou-se com Kenneth Knight e Lloyd Shakespeare (página não existe)">Lloyd Shakespeare fomando um trio denominado The Emotions, também nessa época trabalhou como auxiliar de gravações para a gravadora Ken Lack's Caltone label. O grupo não obteve tanto sucesso em suas apresentações, Mas Lack ofereceu uma oportunidade para acompanhar o cantor Smith, onde começaram a compor no mesmo dia. Em 1966, o grupo lançou sua primeira canção, pela própria Lack Records, "(Buy You) A Rainbow". Em 1968, Romeo mudou-se para o Reino Unido, onde escreveu diversas canções novas para um álbum de Derrick Morgan, "Hold You Jack". Retornou para a jamaica em 1970, trazendo novas influências para o que seria de fato a origem do Reggae

Álbuns

  • A Dream (1970) Trojan
  • Let The Power Fall (1972) Dynamic
  • Revelation Time (1975) Black World
  • War Ina Babylon (1976) Island
  • Reconstruction (1979) Island
  • I Love My Music (1979) Wackies
  • Rondos (1980) King Kong
  • Holding Out My Love to You (1981) Shanachie
  • Transition (1989) Rohit
  • Fari - Captain of My Ship (1992) Jah Shaka
  • Our Rights (1992) Jah Shaka
  • Cross or the Gun (1995) Tappa Zukie
  • Selassie I Forever (1999) Mafia & Fluxy
  • Love Message (1999) Warriors
  • Something is Wrong (1999) Warriors
  • In This Time (2001) 3D (Max Romeo & Tribu Acústica)
  • Pocomania Songs (2007) Ariwa Sounds





DOWNLOAD DO CD - OPEN THE IRON GATES



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Kuase Nada



A banda Kuase Nada surgiu em Brasília (DF) no início do ano 2000. Em sua primeira formação haviam apenas 3 integrantes sendo eles: Felipe (Baixo e Voz), Vinicius (Guitarra e Voz) e Philippe (Bateria). O nome da banda foi batizado em homenagem aos personagens "Tripa Seca e
Kuase Nada", do seriado infantil "Chapolin Colorado".
Com o passar do tempo, a banda foi tendo um reconhecimento de seus amigos e parentes, que sempre incentivaram e acompanharam todos os momentos de suas jornadas inclusive os ensaios. Daí foram surgindo várias oportunidades, como a entrada de mais um
integrante (Rafael - percussão) no início de 2001, fazendo o som ficar bem
mais preenchido. Logo após a entrada de Rafael, a banda decidiu trabalhar para gravar seu primeiro CD Demo. Gravado e Mixado no Zen Stúdios em novembro de 2001 contendo 6 faixas de composições próprias.
Quando menos esperavam, surgiu uma idéia de colocar mais um integrante (Dj Ygo) para misturar as batidas pesadas das pick up's com a harmonia da banda.
Seus principais shows durante esses anos foram: Festa Junina da UniCeub (com Geraldo Azevedo), Festival da Geologia (Centro Comunitário da Unb), Reggae pela paz (Clube ARUC), Aniversário do Lago Sul (Pontão), Churrasco da Psicologia do UniCeub, Fantasy 2004, Calourada do UniCeub dentre outros.
Desde então a banda se apresenta em vários pontos da cidade levando mensagens positivas e levantando o público do cerrado brasileiro.



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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Soldiers of Jah Army (SOJA)


Surgida em Washington, a SOJA teve início quando os colegas de escola Jacob, Bob, Ryan, Hen e Patrick decidiram se juntar para contar suas histórias através do reggae. O seu primeiro EP, Soldiers of Jah Army, foi lançado de forma independente no ano de 2000 e teve a produção do renomado Jim Fox.
O primeiro álbum, Peace in a Time of War, veio em 2002 e emplacou alguns hits: “True Love”, “Rasta Courage” e “Peace in a Time of War” trouxeram reconhecimento internacional e os projetaram no cenário do reggae. Em 2009, a banda lançou um DVD sobre a turnê que fez no Havaí no ano anterior, e lançou seu terceiro disco, Born in Babylon, lançado exclusivamente pelo iTunes. Nesse trabalho, o assunto foi a crítica social a um governo saturado como o da Casa Branca. “Esse é o álbum que há dez anos nós esperamos fazer. No inicio nós éramos hardcore. Isso é o que aprendemos com tudo aquilo. Born in Babylon é hard roots no baixo e na bateria, uma larga guitarra e vocais melódicos”.
Os norte-americanos do SOJA (Soldiers of Jah Army) são sem dúvida uma das maiores revelações do Reggae mundial nos últimos tempos. Após ter realizado uma grande turnê de sucesso pela Europa, o grupo está agora se preparando para o lançamento do seu novo álbum "Born in Babylon". De volta ao Brasil e outros países da América do Sul como Peru e Argentina, a banda promete mais uma vez arrasar e cativar ainda mais fãs que nas últimas turnês que já tiveram um sucesso estrondoso.

Com diversas influências que vão do R&B, Hip-hop, Rock e o Reggae Raiz jamaicano o fenômeno SOJA no Brasil pode ser comprovado com a tradução de uma das suas músicas de maior sucesso - "True Love", cujo vídeo que só no Youtube já conta com quase 2 milhões de acessos.

O grupo conta com um par de cantores de muito talento que se complementam e por um time de músicos de primeira. Enquanto Jacob Hemphill tem a voz suave e tranquila, Bob Jefferson carrega toda a energia das influências do Hip-hop e do Ragga, tornando a banda ainda mais cativante nas diversas vertentes do Reggae como Roots, Dub e Raggamuffin
Uma seleção dos maiores sucessos da banda SOLDIERS OF JAH ARMY.

01- Soldiers Of Jah Army - Open My Eyes
02 - Soldiers Of Jah Army - Cant Tel Me
03 - Soldiers Of Jah Army - True Love
04 - Soldiers Of Jah Army - Rasta Courage
05 - Soldiers Of Jah Army - I Don't Wanna Wait
06 - Soldiers Of Jah Army - Sorry
07 - Soldiers Of Jah Army - Peace in a Time of War
08 - Soldiers Of Jah Army - You Dont Know Me
09 - Soldiers Of Jah Army - Be Aware
10 - Soldiers Of Jah Army - Faith Works
11 - Soldiers Of Jah Army - You and Me
12 - Soldiers Of Jah Army - Jah Atmosphere
13 - Soldiers Of Jah Army - Non Partial Non Political
14 - Soldiers Of Jah Army - Look Within

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tribo de Jah


A história da banda Tribo de Jah inicio-se na Escola de Cegos do Maranhão onde se conheceram os quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial (apenas em um olho), lugar em que viviam em regime de internato, começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital (São Luiz) e outras cidades do interior do estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada. Foi neste momento que surgiu o radialista Fauzi Beydoun, nascido em São Paulo, filho de italianos com libaneses, que já havia morado quatro anos na Costa do Marfim (África), grande aficionado pela cultura reggae a qual era efervescente em São Luis nos anos 80, e que se tornou um fenômeno quase inexplicável nas terras brasileiras do Maranhão, invadindo inicialmente os guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e até os estados vizinhos. O reggae viria marcar profundamente a já tão forte e original cultura maranhense, contestado por uma minoria de intelectuais conservadores e abraçado pela grande massa, que através desse estilo musical originaria o título de "JAMAICA BRASILEIRA" à capital do Maranhão. Centenas de clubes de reggae com suas "radiolas" (potentes equipamentos de som que se encarregavam de divulgar o ritmo quando ainda não era tocado nas rádios) e depois diversos programas de rádios que finalmente viriam aderir o mesmo em busca de audiência justificariam largamente o título conquistado. Foi neste cenário que a Tribo de Jah deu a partida para difundir o seu reggae roots até os ossos, com suas mensagens de amor e paz, políticas sociais e divinas, as quais afastaram das grandes gravadoras, as rádios não tocavam, a TV tão pouco informava e os jornais faziam vistas grossas. De forma independente a Tribo de Jah foi fazendo shows e divulgando seus discos, hoje conta com uma gravadora e uma distribuição a nível nacional. Passados dez anos de trabalho com direito a uma escala no principal palco do reggae mundial (REGGAE SUNSPLASH FESTIVAL - JAMAICA 95), após ter se apresentado nos quatro cantos do país (de Belém a Porto Alegre, passando pelo Canecão e Metropolitam - Rio, Palace e Olimpia - São Paulo) e alguns pontos internacionais (Buenos Aires - Argentina, Caiena - Guiana Francesa, além de shows na Europa em paises como a França e Itália) denotam o momento muito especial no caminho que a Tribo de Jah vem trilhando para um inevitável reconhecimento de seu trabalho tanto no Brasil como no exterior. 

Tribo de Jah - Refazendo (2008)

01. Uma onda que passou e eu não dropei
02. Mundo em confusão
03. Garota dreadlock
04. Babilônia em chamas
05. A flor ou o espinho
06. Sem amarras
07. O amor que eu quis
08. Regueiros guerreiros
09. Não basta ser rasta
10. Waiting in vain
11. Mata atlântica
12. Neguinha
13. Breve como um jogo
14. Civilização fluvial 

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http://www.4shared.com/file/66823259/774c58a4/2008_Tribo_de_Jah_-_Refazendo.html

Planta & Raiz

 Planta e Raiz é uma banda de reggae formada em 1998 e começou a carreira apresentando-se em feiras, casas noturnas e bares na capital e no litoral paulista, tocando covers de Bob MarleyGilberto Gil e Edson Gomes. Em 2001, no palco da Via Funchal, fizeram o show de abertura para a banda que consagrou Bob MarleyThe Wailers para uma platéia de 7000 espectadores em São Paulo. Em 2005, lançaram um DVD ao vivo.

História

A banda iniciou as atividades em 1998, quando o vocalista Zeider e Fernandinho, colegas de escola, uniram-se ao amigo Samambaia para tocar covers de Bob Marley na feira da Praça Benedito Calixto, Vila Madalena. Logo após novos integrantes chegaram como Franja, Cuio e Juliano. Permaneceram tocando na capital e também no litoral paulista e também começaram a desenvolver suas próprias canções, onde lançaram o primeiro CD demo.
A primeira produção da banda foi com o produtor musical Kiko Tupinambá, que já havia trabalhado com nomes da música brasileira. Finalizaram o primeiro demo com quatro canções próprias; todas escritas por Zeider denominaodo Que brota da terra. Em 2000, a banda realizou cerca de 130 shows, dividiu o palco com grandes nomes do reggae como Gregory Isaacs e Tribo de Jah.
Em 2001 participaram em diversos eventos ao lado do Peixelétrico e Maskavo, fez shows no Credicard Hall com Edson Gomes, Tribo de Jah, Natiruts entre outros, tocou para um público de 60 mil pessoas que estiveram no Primeiro Festival Nacional de Reggae, como única banda escolhida para representar São Paulo, na Via Funchal, tocou com The Wailers e, no Primeiro Festival Internacional de Reggae, dividiu o palco com outros nomes jamaicanos. Que brota da terra somou cerca de 10 mil cópias.
No fim de 2001, a banda começou a gravar o segundo disco. Este é o remédio, produção realizada no Midas Estúdio, contou com a direção de Rick Bonadio e com a participação de Zé Orlando da Tribo de Jah, na música Idéia Certa. Em 2002, a Planta e Raiz lançou seu novo CD, que alcançou a marca de 50 mil cópias vendidas. As músicas Com certezaAquele lugar e Pra poucos estavam entre as mais pedidas em algumas emissoras de rádio de segmento jovem. Também nesse ano, o grupo recebeu o Prêmio Qualidade Brasil, atribuído pelo International Quality Service, como banda que mais se destacou no meio artístico musical. Ao final de 2002, a Planta & Raiz contabilizou mais de 150 apresentações por todo o Brasil.

Discografia

  • 2000 - Que Brota Da Terra
  • 2002 - Esse É O Remédio
  • 2004 - De Cara Pro Mundo
  • 2005 - Planta E Raiz Ao Vivo
  • 2007 - Qual é a Cara do Ladrão?
  • 2010 - Sem Limites - Coletânea - CD Duplo
  • 2010 - Manifestação Do Amor"
  • Copa Reggae
  • Album verde - Tributo Reggae a The Beatles
  • 1. Mil Lugares
    2. Amor e Paz
    3. Raiou
    4. Gotas de Amor
    5. Família
    6. Tão Grande é o Mar
    7. Manifestação do Amor
    8. Oh Chuva
    9. De Agora Em Diante
    10. Mesmo que Seja Eu
    11. Mais Um Dia
    12. Encontre a Liberdade
    13. Pode

    Formato das Músicas: MP3
    Tamanho: 43.7 Mb
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domingo, 19 de dezembro de 2010

Mato seco (secos mas não mortos )


Banda formada em meados de 2002 no ABC paulista, sob forte influência da filosofia do bem e da justiça passada de maneira geral através da música reggae ortodoxa (música com sentimento e palavras de sabedoria). MATO SECO, “O estopim para incendiar a babilônia”, surge desenvolvendo um trabalho objetivo e ligado com a verdade do reggae. A resistência à força e a purificação, símbolo da banda, representam alguns dos maiores dons que Deus nos deu, buscando mostrar a todos os homens a verdadeira razão da vinda de cada “EU na terra”. Com música de reflexão e evolução, a fim de conscientizar a todos, para que veja o bom trabalho e glorifiquem o grande pai eterno, se unindo e vivendo prosperamente.

Às vezes na vida temos que agir do jeito que a musica toca. Aceitar as situações do jeito que elas são, pois tudo que Jah faz é certo, e nunca uma folha cai de uma árvore, sem as mãos de Jah, e assim foi com o MATO SECO as situações se seguiram desde o começo de suas vidas, cada integrante que se encontra na banda está integrado não apenas pelo som ou pela vontade de tocar, mas todos se integram em um sentimento de amor ao próximo, onde a palavra Ser Humano uni todos para a felicidade de Deus.
MATO SECO, o nome mesmo vem quando em uma viagem ao cerrado, Marcos Eduardo (ex-guitarra) passa por tantas coisas e conhece tantas pessoas de bem que ao voltar chega do cerrado a Vila Santa Maria em São Caetano do Sul, com um pensamento, erguer, não apenas uma banda, mas sim uma fundação de amigos que na maioria se conhecem desde pequeno em uma união e que na sua jornada sabia que iria ter que resistir a muitas situações, ter a força, para ñ se abater com nada e que mais cedo ou mais tarde chegaria à purificação e nesses pensamentos vem a visão do cerrado, vem a visão da seca e um pensamento: “seco mas não morto, seco mas ainda vivo, MATO SECO”.
E nessa jornada eles aprenderam tocar só para tocar o reggae, fortaleceram ainda mais seus ideais ao abolir seus empregos e afirmar ainda mais a musica em suas raízes. Desde então a coleta de experiências e informações tem sido insaciável e a gratidão a Jah maior ainda.


Banda formada por amigos de São Caetano do Sul SP, motivados pela música e pela palavra de bem, transformando em arte e poesia, difundindo a todos os cantos e propagando o amor e a paz !
Sejam todos muito bem vindos ao mundo MATOSECO.






DOWNLOAD DO CD MATO SECO
http://www.4shared.com/file/WaP-bpJT/Mato_Seco_-_As_Melhores.htm

Natiruts


História

Surgida no ano de 1996 em Brasília por Alexandre Carlo, que na época, estudante universitário, tinha a música como válvula de escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira. Sem pretensões maiores, visto que já estava encaminhado na profissão de analista de sistemas, compunha canções no estilo que mais se sentia à vontade: o reggae. Numa das cervejadas do time de futebol da UnB conheceu Juninho, com quem passou a fazer um som pelas festinhas em casas e apartamentos da cidade. Essa foi a semente da história da banda.
Foi então que Alexandre convidou Luis Mauricio e Bruno Dourado, companheiros de time na UnB, para assumirem o baixo e a percussão. Fizeram alguns ensaios com essa formação. A princípio, era uma banda de reggae comum de quatro componentes, no entanto a influência da música brasileira era forte nas melodias e harmonias das músicas e a necessidade de se fazer um reggae roots brasileiro era definitiva.
Por isso fez-se necessária a inclusão de mais elementos musicais na banda. Foi quando Izabella Rocha e Kiko Peres foram convidados a assumirem o backing vocal e guitarra solo. A partir daí a banda criaria identidade própria.
O próximo passo, era gravar uma demo, a demo foi gravada ainda na época das fitas cassetes. A reprodução era caseira. Nos velhos três em um duplo deck. A aceitação foi boa por parte ddas críticas.
Alguns shows aconteceram e logo concretizou-se a possibilidade de se gravar um CD.
Kiko Peres tinha um amigo da cena musical brasiliense que estava radicado no Rio de Janeiro havia algum tempo. Esse amigo estava trabalhando num grande estúdio carioca e talvez conseguisse um esquema de pagamento por partes da tal gravação. Esse amigo era Tom Capone que acabou participando de uma faixa e posteriormente produziria dois discos da banda, o Verbalize e o Qu4tro que contou comTonho Gebara na guitarra solo.
Chamada inicialmente Nativus, a banda de reggae foi rebatizada de Natiruts devido a um grupo catarinense de música regional, Os Nativos, que entrou com um processo. A banda brasiliense defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias.
O segundo disco, Povo brasileiro, foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro".
Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado Verbalize, com destaque para as faixas "Verbalize" e "Andei Só", hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo, antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco "Quatro", que marca a saída do guitarrista Kiko Péres da banda.
Natiruts ressurge com Nossa Missão, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como delays e reverbs, surgida na Jamaica da década de 1970, e também a aproximação de ritmos latinos vertentes do reggae como o Dancehall, Ragga e o Reggaeton.
Em 2007, o grupo lança o CD/DVD Natiruts Reggae Power, marcado pela saída dos integrantes Bruno e Izabella. O disco também poderia ser chamado Natiruts Reggae Pop, já que a banda parece ter cedido à midia e ao capitalismo, tendo se afastado de suas origens, o Roots Reggae jamaicano. O disco é feito de regravações, com apenas uma música inédita, que dá nome ao projeto. Música esta que mostra claramente a mudança drástica no estilo da banda, que parece não ser mais a mesma depois da saída de três de seus integrantes originais.
A banda chega a fazer shows incluindo em seu repertório "Primavera - Tim Maia", "Salve Simpatia - Jorge Benjor", "Prefixo de Verão - Netinho", entre outras músicas fora do estilo Reggae, o que chega a desagradar muitos de seus fãs, que vão aos shows para ouvir reggae, as músicas da banda.

Membros

  • Alexandre Carlo Cruz: Guitarra Base, Voz e Composições
  • Luís Maurício: Baixo e Vocais
  • Juninho: Bateria e Percussão
Músicos acompanhantes:
  • Mônica Agena: guitarra solo
  • Bruno Wambier: teclados
  • Denny Conceição: percussão
  • Luciana Oliveira, Ludmila Mazzucatti: vocais
  • André Mitsuoka: trombone
  • Paulo Roberto Pizzulin: trompete
Músico convidado (estúdio)
  • Guigui Trotta: harmônica
Ex-membros da banda:
  • Izabella Rocha: voz (1997 a 2005)
  • Bruno Dourado: percussão (1997 a 2005)
  • Kiko Peres: guitarra solo (entre 1997 e 2002)
  • Tonho Gebara: guitarra solo (2002 a 2003 - falecido devido a problemas cardíacos)
  • Flamarion Mosri: trompete (???)

[editar]Discografia

  • Nativus (1997)
  • Povo Brasileiro (1999)
  • Verbalize (2001)
  • Qu4tro (2002)
  • Nossa Missão (2005)
  • Natiruts Reggae Power Ao Vivo (2006)
  • Raçaman (2009)

[editar]DVD

  • Natiruts Reggae Power Ao Vivo (2006)