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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Show e vídeo documentário sobre a Trilogia do Reggae 2010

Trilogia do Reggae - Por do Sol


A Universidade Estadual de Feira de Santana dá início, segunda-feira (22), às 17h, ao Projeto Por do Sol, com o show Trilogia do Reggae, apresentado pelos reggaemen feirenses Gilsan, Jorge de Angélica e Tonho Dionorina. Logo após, haverá o lançamento do vídeo documentário Trilogia do Reggae, produzido pelos cineastas Johny Guimarães e Volney Menezes e pela TV Uefs.
   O espetáculo e o lançamento integram as atividadede abertura do semestre letivo 2010.1 que começa com a Aula Magna, às 8h30, no Auditório Central, proferida pelo professor Edmundo Fernandes Dias, da Unicamp.
O Projeto Por do Sol é promovido pelo Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). A diretora do órgão, Selma Oliveira, revela que a iniciativa integra a proposta de extensão das atividades artísticas e culturais da Uefs. Conforme salientou, a comunidade universitária tem, há algum tempo, solicitado o uso do espaço situado no módulo 7 do campus, principalmente a partir das 17 horas. “O aspecto geográfico do local proporciona um bonito por do sol”, salientou.
   Sinopse
   O documentário sobre a Trilogia do Reggaeconta um pouco da trajetória artística de Jorge deAngélica, Dionorina e Gilsam - três reggaemen feirenses que consolidaram seu universo musicalde matriz africana.
   O filme nasceu do desejo dos diretores Volney Menezes e Johny Guimarães departiciparem do Bahia Afro Film Festival que acontecerá em maio na cidade deCachoeira. O evento é capitaneado pelo cineasta Lázaro Faria, da Casa de Cinema da Bahia, com o apoio do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e do Ponto de Cultura Terreiro Cultural de Cachoeira.
   “A principio, a intenção era produzir um curta de 10 a 15 minutos, porém com a cobertura de um show do grupo no bairro Rua Nova pela TV Universitária, percebemos a necessidade de ampliação da obra, já que o tema possui um vasto conteúdo”, afirmou Volney Menezes.
   Com a ajuda de uma pequena equipe, Volney e Johny produziram gravações em bares, ruas, residências e espaços de shows durante apresentações. “Ao longo detrês meses ouvimos depoimentos dos três artistas, a fim de eleger pontos dediscussão na construção narrativa, para compreensão do estilo musical de cada personagem e como eles encontraram elementos de convergência para propagar este tão estigmatizado gênero musical” revela Volney.
   A maneira como os ritmos africanos influenciaram e influenciam o reggae foram um dos assuntos abordados. Para Volney, “a religiosidade afrodescendente, na qual as manifestações do candomblé, cerne de questões de uma história da resistência negra, se constituíram em outro ponto forte nas falas dos músicos”. Segundo o diretor, a militância ideológica e de pertencimento contida em suas composições são frutos das vivências de enfrentamento de uma realidade adversa nas periferias das cidades grandes.
   O documentário de 49 minutos contou ainda com apresentações do trio no carnavalde Salvador e show no Pelourinho, palco das desventuras de muitos negros no Brasil escravocrata.   
   Volney e Johny são autores do documentário Chuvas de Março, que conta osdesdobramentos da ditadura militar em Feira de Santana.
FSA, 17/03/2010



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